A candidata «socialista» confirma assim aquilo que muitos cidadãos da região e as suas autarquias têm dito ao longo das últimas décadas, Setúbal, cidade e região, foi esquecida e abandonada à sua sorte, verificando-se um profundo desequilíbrio entre aquilo que contribui para o enriquecimento do País e o que recebe deste, resultando o seu desenvolvimento e a melhoria das condições de vida quase única e exclusivamente da acção das suas gentes e instituições.
Outro dado interessante que retiro destas afirmações é o reconhecimento da degradação económica e social em Setúbal, fruto de políticas e de um modelo de desenvolvimento que não corresponde às necessidades e, pelo contrário, promoveu a exclusão e o empobrecimento de largas camadas da população, colocando-se a questão à candidata: só descobriu isto agora? Ou quando era Governadora Civil do Distrito de Setúbal e, portanto, representante do Governo na Região, já se tinha dado conta da situação? Que medidas tomou, como confrontou o seu Governo com essa situação? Alguma vez exigiu uma alteração de políticas? E considera que alguma vez foi capaz de explorar as pontencialidades desta região, quer como Governandora, quer como Vereadora?
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