quarta-feira, 22 de abril de 2009

Da leitura de «O Setubalense»

Hoje, quarta-feira, é dia de «O Setubalense» estar nas bancas.

Da edição de hoje aconselho a leitura de duas ou três peças do jornalismo feito à moda da nossa terra.

Uma primeira, sobre o facto de a representação da Península de Tróia na nova Fonte dos Golfinhos estar ao contrário, num claro erro de execução da obra em questão.

Mas, aquilo que seria uma simples «notícia», rapidamente se transforma numa peça acusatória: «Será que ainda ninguém reparou…?»; «Nem sequer os responsáveis da Câmara Municipal que deveriam estar em cima do acontecimento?»; «Isto revela o pouco caso que esses responsáveis dedicam às coisas de Setúbal. O Polis está à vontade para fazer todas as experiências que “lhe dá na cabeça”».

De facto, nesta cidade, salva-se «O Setubalense» sempre atento a estas coisas.


Uma segunda, sobre o facto da Câmara Municipal de Grândola e o seu Presidente (esse sim, um verdadeiro herói de ideias brilhantes) ter decidido comemorar Abril e a Revolução juntando três ilustres figuras: Ramalho Eanes, Belmiro de Azevedo e Pacheco Pereira.

Sobre este facto, já «O Setubalense» não tece qualquer comentário mais afiado, pelo contrário, dá-nos uma ideia da importância dos referidos convidados, todos eles homens de Abril tal como o anfitrião.

Face à notícia e à iniciativa em causa importava perguntar à Câmara Municipal de Grândola o que está a festejar, o 25 de Abril ou o 25 de Novembro?

Comemorar a Revolução, em Grândola, com um militar do 25 de Novembro, com um grande capitalista e com um eurodeputado do PSD e ex-esquerdista, só pode ser tido como uma provocação aos Homens e Mulheres que fizeram Abril e uma ofensa a Grândola Vila Morena.

2 comentários:

  1. Nessa lista só fica a faltar o Mário Machado.

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  2. Eles não comemoraram a Revolução de Abril, mas sim o 25 de Novembro que foi uma etapa importante da contra-revolução.

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