Em 2005, PSD e PS, numa aliança natural e expectável entre Partidos gémeos, fizeram um acordo pós eleitoral na Freguesia de S. Julião, garantindo que a Junta seria governada com estabilidade e eficiência.
Ao longo do mandato, para espanto daqueles que julgavam existir condições para que esta fosse uma Junta governada exemplarmente, até para que PSD e PS mostrassem aquilo que consideravam ser a alternativa face ao resto dos órgãos autárquicos do concelho (todos de maioria CDU), tivemos uma gestão incompetente, sem qualquer rumo, feita de zangas e intrigas, desrespeitosa da Freguesia e das suas populações.
O resultado deste casamento estava anunciado, o divórcio era inevitável, até porque não consta que casamentos entre irmãos, ainda por cima gémeos, tenham grande sucesso.
Num momento em que os eleitos do PS renunciam aos seus cargos na Junta de Freguesia de S. Julião, importa saber o que correu mal e de quem são as responsabilidades pela situação instável vivda na Freguesia, sendo hábito dizer-se que nesta coisa das relações a dois a culpa nunca é só de um dos elementos e, neste caso, os dois Partidos devem assumir as suas culpas.
No comunicado dos eleitos do PS, lido no Rostos, é dito: "a gestão da junta no aspecto contabilistico e financeiro, foi uma demonstração do rigor e transparência", esta frase só pode ser entendida como um toque de humor ou como puro gozo com a população da Freguesia.
O rigor e a transparência da gestão contabilística e financeira do PSD e PS, em S. Julião, foi tão grande que existem vários requerimentos apresentados em Assembleia de Freguesia, com dúvidas sobre essas matérias, que nunca tiveram resposta. A gestão dos dinheiros de iniciativas como o S. Julião em Festa ou dos Protocolos de Descentralização de Competências foi e é opaca e muito duvidosa.
A coligação PSD e PS na Freguesia de S. Julião, a mesma que funciona na Câmara Municipal de Setúbal colocando em maioria as forças minoritárias no concelho, constitui-se como um dos principais factores de entrave ao desenvolvimento da Freguesia e do Concelho.
Em todos os momentos, em todas as questões de ordem estratégica, unem-se para impedir o progresso, colocando as suas prioridades tácticas à frente dos interesses das populações e de Setúbal, esta é a realidade que a história deste concelho demonstra por mais desenhos e tentativas de disfarçar a realidade que façam.
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